

Eu contando a história: “O Príncipe sem sonhos” para o 1º Ano
Através da disciplina de Literatura estou aprendendo a gostar cada vez mais de contar e ler histórias para os alunos. Achei muito interessante e rica a história: “O Príncipe sem sonhos”, que estava no texto da disciplina de ludicidade, resolvi explorá-la com os alunos e descobrir seus sonhos, após a reflexão sobre a história, registrei o sonho de cada um. Propus uma atividade lúdica de construir com sucata algo relacionado com os seus sonhos. Eles adoraram a idéia, envolvendo-se na construção tão compenetrados, participativos e alegres, soltando a imaginação e a criatividade, construindo verdadeiras obras de artes. Aqui me refiro em obras de artes ao relembrar a visita na bienal do Porto do Cais, Mostra Conversas, no grupo de artista de Fernanda Laguna, Jorge Gumier Maier, Cecília Pavón e Alberto Greco, que apresenta suas obras usando sucatas. E que em artes tudo pode, depende do ponto de vista de cada um. Se você acha que algo é arte, então é. E eu acho que os alunos construíram é arte com sucata.


E a surpresa maior foi a participação do aluno de inclusão, que faz uns quinze dias que está se adaptando na nossa escola, na turma do 1º ano, ele se apresenta agitado, participando pouco das atividades, e no momento em que começou a atividade de construção com sucata ele demonstrou interesse, ficando concentrado, recortando, colando e montando, por um bom tempo ficou envolvido nesta tarefa.
Nesta atividade envolvi os aprendizados que estou tendo nas disciplinas de Literatura Infantil, Ludicidade e Artes Visuais.
A grande maioria dos alunos não sonhara com coisa materiais e sim com sonhos mais voltados para o sentimento, eis alguns dos sonhos ditos por eles e registrados por mim: Que a minha avó vivesse para me ver crescer. Que meu irmão nasça perfeito. Ter um irmão. Que minha avó não estivesse doente. Fazer um piquenique com a minha família na floresta. Ser médico para curar as pessoas. Ser professora para ensinar as crianças. Morar na praia. Que eu e meu avô fossemos ricos. Claro que teve alguns que sonharam com uma casa nova, computador, moto, carro e um sítio com animais.
Estes sonhos vêm comprovar a citação do autor quando ele escreve que “..., por mais que interesses do mercado queiram moldar nossos desejos, estes são capazes de se libertar das amarras do capital uma vez que - humanos, somos passíveis de transformação. Somos sujeitos em movimento. E é isto que “O Principie sem sonhos” vem nos anunciar: a certeza de que haverá, sempre, estrelas no céu mesmo em tempos de chuva, basta querermos enxergá-las, basta o desejo e a vontade de ser feliz.”
Nesta atividade envolvi os aprendizados que estou tendo nas disciplinas de Literatura Infantil, Ludicidade e Artes Visuais.
A grande maioria dos alunos não sonhara com coisa materiais e sim com sonhos mais voltados para o sentimento, eis alguns dos sonhos ditos por eles e registrados por mim: Que a minha avó vivesse para me ver crescer. Que meu irmão nasça perfeito. Ter um irmão. Que minha avó não estivesse doente. Fazer um piquenique com a minha família na floresta. Ser médico para curar as pessoas. Ser professora para ensinar as crianças. Morar na praia. Que eu e meu avô fossemos ricos. Claro que teve alguns que sonharam com uma casa nova, computador, moto, carro e um sítio com animais.
Estes sonhos vêm comprovar a citação do autor quando ele escreve que “..., por mais que interesses do mercado queiram moldar nossos desejos, estes são capazes de se libertar das amarras do capital uma vez que - humanos, somos passíveis de transformação. Somos sujeitos em movimento. E é isto que “O Principie sem sonhos” vem nos anunciar: a certeza de que haverá, sempre, estrelas no céu mesmo em tempos de chuva, basta querermos enxergá-las, basta o desejo e a vontade de ser feliz.”

Um comentário:
Valéria!
Achei o máximo essa atividade que desenvolveste com os teus alunos. Deve ter sido tão significativo para eles como foi para ti. Parabéns!
Com carinho,
Professora Anelise
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