domingo, 30 de novembro de 2008

DESENVOLVENTO PROJETO DE PESQUISA DO INTERESSE DA TURMA


MINHA REFLEXÃO


Valéria Pereira de Souza


Ao fazer minha reflexão sobre este segundo semestre de 2008, relativo às minhas aprendizagens, na elaboração da síntese final do Seminário Integrador V do PEAD.
Procurei uma situação vivenciada em sala de aula, dentro da perspectiva da escola como espaço de aprendizagens, descoberta e inovações do aluno e do professor, vieram-me várias situações vivenciadas durante este semestre de aprendizagens significativas para os alunos como para mim como educadora. Dentre elas escolhi uma que partiu do aluno Gabriel, despertando o interesse e aguçando a curiosidade da turma do 2º ano.
Durante o trabalho realizado sobre o Rio dos Sinos, um aluno trouxe um questionamento sobre o mosquito transmissor da Dengue. O foco da questão era se o mosquito colocava seus ovos nas águas dos rios, surgindo assim uma discussão entre eles sobre o assunto. Deixei que a conversa fluísse para que eu pudesse verificar o nível de interesse do grupo, e também para que eu sondasse conhecimentos prévios acerca do assunto. Percebi que eles sabem muita coisa! Depois de algum tempo, começaram a me questionar e por fim, um aluno perguntou: “professora nós podemos trabalhar sobre a Dengue”?

Nos PAs, o tema a ser estudado é levantado pelos alunos, de forma individual e em grupos, juntamente com os professores e a coordenação pedagógica. Na escolha dos assuntos, leva-se em consideração a curiosidade e os desejos dos aprendizes. As regras e diretrizes são elaboradas pelo grupo de alunos e professores. Ao professor cabe o papel de problematizador, de desafiador. O aluno é o agente do processo. A concepção presente é a da construção do conhecimento. REAL (2007).

A partir desta expectativa criada em torno do mosquito da dengue, começamos um projeto de pesquisa sobre o assunto. Os alunos organizaram-se em grupos (formados espontaneamente), discutiram de que forma poderiam desenvolver e distribuir as atividades. Eu os orientei para que cada grupo ficasse encarregado de uma tarefa, segundo Real (2007) “Interagir em grupos enriquece o trabalho, pois cada um pode contribuir de maneira criativa e solidária para a realização de um projeto coletivo (uma rede) que, por sua vez, enriquece o pensamento e as relações entre os participantes”.
As atividades foram distribuídas conforme as possibilidades de cada grupo: um ficaria responsável pela entrevista com os familiares, outro pela pesquisa na internet, outro pela pesquisa e recorte de jornais, outro de conseguir e montar folders para a campanha de conscientização na comunidade e eu fiquei de conseguir o slide sobre a Dengue com a vigilância sanitária.
Após termos reunido todo material, assistimos o slide. Durante a projeção, eles demonstraram interesse e curiosidade. Montamos o mural “PREVINA-SE CONTRA A DENGUE” com recortes, também fizemos as leituras das pesquisas e o levantamento das entrevistas. Confeccionamos o mosquito com sucata. Munidos de conhecimentos e folders explicativos sobre a dengue distribuímos para a comunidade escolar, fazendo a campanha de conscientização.
Este trabalho veio mais uma vez comprovar meus sentimentos de satisfação e realização em relação aos trabalhos desenvolvidos nos PAs e no “Projetos Temáticos” em Psicologia da Vida Adulta. Através desta aprendizagem aprendi como é envolvente realizar projetos de pesquisa com assuntos de nosso interesse e poder proporcionar e aceitar trabalhar assuntos do interesse de nossos alunos. Eu já vinha experimentando na minha prática pedagógica trabalhos com projetos, após eu própria experimentar esta vivência na realização das minhas atividades como estudante, eu busquei ainda mais ouvir as inquietudes, interesse e curiosidade dos alunos, quando planejo minhas aulas, buscando proporcionar aquisição de conhecimento, advinda do interesse coletivo. A aprendizagem é muito mais significativa quando cercada de valor e interesse, quando desperta curiosidade, instiga todos os envolvidos nesse processo de construção.



REFERÊNCIAS



REAL, Luciane Corte. Aprendizagens Amorosas na Interface Escola, Projetos de Aprendizagem e Tecnologias Digitais. Tese defendida em 10/07/2007. Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Porto Alegre. Orientadora Cleci Maraschin.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

TRABALHANDO COM PROJETOS











Na escola temos o projeto dos Guardiões Ambientais, são alunos que escolheram fazerem parte deste projeto de Meio Ambiente. Pois os assuntos e atividades despertaram interesses e curiosidades dos mesmos.
Os assuntos e atividade sobre o Meio Ambiente são escolhidos conforme o interesse deles. Mas durante o ano letivo, também tem alguns temas que são determinados pela coordenadoria do Meio Ambiente do Município, não deixando de serem projetos de pesquisas, que despertam o interesse do grupo, também faço parte desse grupo com o mesmo interesse em pesquisar e orienta-los no desenvolvimento das pesquisas. No mês de outubro, por exemplo, para participarmos da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, tivemos que pesquisar e estudar os subtemas: água, terra, ar e fogo da Conferência. E após apresentamos a comunidade os subtemas e escolhemos um deles, dentro do tema, também assumimos uma responsabilidade e uma ação, para desenvolver na comunidade escolar.
Conforme a professora Jaqueline da interdisciplina Projetos Pedagógicos em Ação do curso de Pedagogia à distância, nós devemos proporcionar projetos que surgem do interesse dos alunos. Eu sou professora com bastante experiência em sala de aula, concordo com ela, porém tenho desenvolvido muitos projetos com os alunos, inclusive quando alfabetizava, nem sempre foi só projeto do interesse deles, alguns eu tinha que direcionar, para que contemplasse os conteúdos a serem desenvolvidos conforme as exigências das séries. Mas ultimamente sou professora de projetos nas duas escolas e tenho procurado seguir as orientações, desenvolvidas tanto nos PAS, como nos projetos Temáticos da interdisciplina de Psicologia, onde as professoras deixaram livre a escolha dos assuntos a serem pesquisados por nós alunas professoras. Nos PAS foi mais livre a escolha dos assuntos conforme nosso interesse, já em Psicologia os assuntos não foram tão livre assim, pois tinha que ser dentro da temática da Psicologia da Vida Adulta. Deixando claro que nem sempre os projetos podem ser de livre escolha, alguns sim, outros nem tanto, precisando ser direcionados aos conteúdos que necessitam serem desenvolvidos durante o ano letivo.

sábado, 18 de outubro de 2008

APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE PESQUISA

LEITURA E PESQUISA

Na escola lendo a Revista da Educação de número 4 do Município de Sapucaia do Sul, me deparei com uma matéria sobre o assunto que estamos estudando: “A influência da imagem; Culto ao corpo” O título era "Jovens insatisfeitos com próprio corpo", li a matéria e busquei mais informações a respeito da mesma no google e achei a reportagem por inteiro.

"homens e mulheres, tão logo aprendem a reconhecer a própria imagem no espelho, perseguem o ideal de beleza física do momento - hoje marcado pela cintura fina, as pernas esguias e o corpo quase esquálido das modelos Gisele Bündchen e Ana Hickmann ou o tronco musculoso à la Brad Pitt ou, entre os nacionais, Reynaldo Gianecchini." Marili Ribeiro e Ricardo Zorzetto

Nossos jovens querem ser parecidos com seus ídolos, com a imagem de beleza estipulada pela mídia corpos esguios (as meninas) e com músculos definidos (os meninos) sem levar em conta os seus biótipos físicos. A valorização da mídia para com a imagem superpõe à inteligência, o caráter, o carisma, o ser. Fazendo valer qualquer sacrifício para atingir a perfeição, mesmo que corra risco a saúde física e mental.

"Primeiro: de cada dez alunos, nove estavam longe de ser obesos - o peso de 65% deles era considerado saudável para a idade e a altura e 22% eram magros. Segundo, e mais grave: 13% dos entrevistados afirmaram provocar vômitos, tomar laxantes ou usar diuréticos após comer com o objetivo de não engordar. Embora não permitam o diagnóstico final, essas constatações indicam que essas pessoas correm sério risco de desenvolver um distúrbio alimentar grave: a bulimia nervosa, a ingestão incontrolável de comida em exagero, seguida da tentativa de se livrar do excesso de alimento." Marili Ribeiro e Ricardo Zorzetto

Este trabalho de pesquisa da interdisciplina de psicologia da vida adulta vem de encontro com o outro trabalho de pesquisa sobre a televisão que estamos realizando na interdisciplina de projetos em ação.
Eu observo como a televisão tem influenciado sobre o parâmetro de beleza, modificando o comportamento da sociedade, ao ditar referência de beleza, um verdadeiro culto ao corpo. Para a mídia o que ela ressalta é a valorização do ter e não do ser.
Este dois temas Medo de envelhecer (A influência da imagem; Culto ao corpo;) e sobre a Televisão (Sua influência), que escolhi para estudar e pesquisar, desperta minha curiosidade, pois além de estudante sou professora e este assunto está relacionado tanto com os alunos, como com as pessoas da minha família. Sinto-me na obrigação de estar bem informada.
Tenho adolescentes em casa, que demonstram excessiva preocupação com a aparência e uma sogra em idade avançada, que também se preocupa em manter-se jovem, não sendo mais aquela avó de antigamente, que por um lado é mais saudável. Meu marido também se preocupa muito com sua aparência não querendo demonstrar que está envelhecendo, ele se preocupa mais do que eu. Em relação aos meus filhos adolescentes estou sempre atenta ao comportamento deles e o que a mídia esta influenciando, buscando um diálogo franco com eles, para que eles não corram riscos e saibam filtrar o que a mídia passa.
Estes assuntos também são interessantes, pois como estudante de pedagogia da UFRGS, eu estou envolvida em duas pesquisas que vem demonstrar uma nova metodologia de ensino, a aprendizagem através de projetos com pesquisas do nosso interesse.


REFERÊNCIAS


Revista da Educação do Município de Sapucaia do Sul - nº. 4 - 2008. Coordenação: Secretaria Municipal de Educação e Cultura - Jornalista Responsável: Daniela Rocha Lima - Matéria: Jovens insatisfeitos com próprio corpo.

RIBEIRO, Marili e ZORZETTO, Ricardo – O avesso de Narciso - Mais comum entre jovens, a preocupação excessiva com o corpo pode levar à bulimia e à anorexia – Pesquisa FAPESP – Setembro 2004 – Edição 103. Site: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/novo_site/extras/imprimir.php?id=2554&bid=1

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

EDUCAÇÃO E RECURSOS PÚBLICOS

Estudando os conteúdos das interdisciplinas de Organização do Ensino Fundamental e Organização e Gestão da Educação. Chamou-me a atenção o fato da importância da participação e fiscalização por parte da comunidade escolar na organização e gestão da escola. Visualizando a escola temos e a escola que queremos. Conforme a leitura que fiz, busquei ressaltar o que a autora coloca e que acredito ser de suma importância.

"É na construção do PPP que a comunidade escolar (Pais, Professores, Alunos, Funcionários) debate, discute e estabelece suas concepções de homem, de mundo, de sociedade,de conhecimento, de currículo, de avaliação e tantas outras, com o objetivo de criar referências e diretrizes próprias para as práticas que pretende implantar". Maria Beatriz Gomes da Silva.

Pois é na construção coletiva que alcançaremos os objetivos de que realmente tenhamos a escola que queremos. A comunidade escolar tem que saber da importância de participar, fiscalizar e contribuir para que nossos educandos sejam sujeitos empreendedores, capazes de gerenciar suas vidas tanto no campo pessoal como no campo profissional. Assim contribuindo para uma sociedade mais justa e melhor.
Também me chamou a atenção sobre os recursos públicos destinados para a educação, e com tantos noticiários sobre desvios de verbas, mais uma vez a sociedade tem que desempenhar seu papel de fiscalizador e participante da escola. Numa das atividades da interdiscipliana de “Organização da Escola de Ensino Fundamental”, a professora coloca “Nas escolas, também podem ser desenvolvidas ações de controle social do uso de recursos públicos recebidos,”Elena Maria Billig Mello
E a atividade que escolhi para desenvolver será sobre o Conselho Municipal de Alimentação Escolar. Porque já tivemos problemas na merenda escolar, que não estava de acordo com o que deveria ser oferecido para os alunos, não sei se o conselho daquele município fazia a fiscalização correta, mas precisou de denúncias da comunidade escolar para que a merenda melhorasse de qualidade. Por isso mais uma vez destaco a importância da participação e fiscalização por parte da comunidade escolar, não só sobre a merenda, mas em relação a todo e qualquer recursos para a educação. Eu fico indignada, são os materiais escolares oferecidos para os alunos, geralmente são de péssima qualidade, como os lápis que os alunos têm que apontar sem parar e em poucos minutos o lápis não existe mais, lápis de cor que não pintam direito, tesouras que mastigam o papel e não cortam e assim por diante. Uma vez eu questionei sobre isto e me responderam que era feito através de licitações. Tudo Bem que precisamos de preços bons, mas que a qualidade não fique de fora. Se eu continuar tem tantas outras coisas que os recursos são desperdiçados, por que a qualidade não é levando em conta, novamente ressalto a colocação da professora sobre os recursos públicos.

"Assim, as ações de participação em conselhos, por exemplo, são, antes de tudo, ações de cidadania, de conjugação de esforços para contemplar interesses coletivos, de vigilância responsável sobre recursos que, sendo públicos, devem destinar-se ao cumprimento dos deveres do Poder Público e das escolas para com a educação escolar". Elena Maria Billig Mello

Concordo plenamente com as ações de participação em conselhos, CPMS, ou qualquer outra participação efetiva da comunidade escolar e de sua importância para uma educação de qualidade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PROJETO HORTA ESCOLAR

Retomando as postagens das atividades que continuamos desenvolvendo na escola dentro do Plano de Estudos do primeiro semestre de 2008.
Eu e os alunos envolvidos no projeto Mudanças Climáticas – Produção e Consumo – Vivendo com Qualidade, continuamos fazendo leituras, estudos e pesquisas sobre os problemas ambientais, no momento estamos nos preparando para a III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, estudando sobre os quatro subtemas da Conferência: “Água, Ar, Terra e Fogo”.
Através da nossa horta escolar contribuímos para a diminuição da poluição do solo, da água e do ar ao separarmos o lixo e ao fazermos a compostagem dos restos orgânicos, também não usamos agrotóxicos e pesticidas, assim contribuindo com o Meio Ambiente.
A nossa aprendizagem através da prática e da busca por conhecimento é transmitida através dos alunos, que participam do projeto, para as suas famílias e comunidade escolar.
Os alunos além de participarem da preparação do solo, do plantio, da colheita e da oficina culinária com os produtos da horta, eles também levam para casa as hortaliças colhidas.

















sábado, 6 de setembro de 2008

INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA

Estudando a sobre as fases da vida Adulta, segundo Erikson na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta - UFRGS - PEAD. Passei a observar as pessoas adultas com quem convivo diariamente, tanto na família como no trabalho. E conforme as suas atitudes diante das dificuldades do cotidiano. Eu vejo como são importantes as fases anteriores terem sido bem resolvidas, para que o adulto de hoje esteja preparado para enfrentar os desafios que vão surgindo nas demais fases da vida. Também observo nos alunos pequenos, como eles lidam com as situações que acontecem em suas vidas, mesmo não estando preparados para os desafios que surgem, eles são obrigados a enfrentar e aceitar sem ter muito a fazer para mudar a situação, pois depende dos ditos adultos, por exemplo, o conflito que um aluno do terceiro ano estava passando. Ele, um ótimo aluno, passou a ter atitudes negativas, que não condizem com o seu jeito de ser. Com estas atitudes demonstrava que não estava aceitando trocar de escola, de colegas e de professores, pois ele era feliz ali, mas os pais iam se mudar de cidade, por causa do emprego do pai, o aluno sentia-se inseguro e com medo, pois não sabia em que escola iria estudar, e nem conhecia o lugar distante em que iriam morar. Assim como os adultos sentem medo e insegurança, apesar de ter idade, tem aqueles que não estão maduros para enfrentar a certas situações a qual não estão preparados. Imaginem as crianças os conflitos que elas passam para entenderem e compreenderem certas situações em que são obrigadas a enfrentarem. Segundo ERIKSON “a solução de uma etapa depende do comportamento nas etapas anteriores”. Nós adultos precisamos entender estas fases, para não cometermos erros com nossos filhos e alunos, respeitando as fases, não os forçando a pularem etapas.

Em diferentes épocas da vida, seres humanos apresentam características diferentes. As várias etapas são marcadas por conflitos que lhe são próprios. Assim como a passagem da infância para a via adulta é marcada pelos conflitos da adolescência, a passagem da adolescência também se caracteriza por novas tarefas a serem realizadas. A cada passagem, há perdas, mas há ganhos. Para algumas pessoas predominam os sentimentos de perda e para outros predominam os sentimentos de ganho a cada etapa. Porém, o certo é que a passagem por cada etapa significa expectativas diferentes com relação à própria vida. MARQUEZ, REAL e PICETTI.

REFERÊNCIAS

ELKIND, David. As Oito Idades do Homem segundo Erikson. Diálogo, 11(1), 3-12, 1978. Texto digitado e revisado por Ana Maria de Barros Petersen.

MARQUEZ, Tania Beatriz Iwaszko., REAL Luciane Magalhães Corte, PICETTI, Jaqueline dos Santos – Introdução à Psicologia da Vida Adulta.

domingo, 31 de agosto de 2008

TRABALHANDO COM PROJETOS

Eu trabalho com projetos nas duas escolas. Todo inicio de ano tenho que elaborar um projeto dentro das perspectivas da escola, procuro ouvir os alunos, para elaborar o projeto dentro do interesse dos mesmos. Quando os alunos participam da elaboração do projeto, demonstram maior interesse, participação e alegria ao desenvolverem as atividades. O projeto é montado com um tema mais abrangente, dentro deste projeto vai se desenvolvendo pequenos projetos com sub-temas ou assuntos que despertaram o interesse do grupo relacionado ao tem central. Ficando o projeto flexível e sujeito as mudanças no meio do caminho.
Estamos trabalhando este ano, por exemplo: O projeto sobre Meio Ambiente com o tema: Mudanças Climáticas – Produção e consumo – qualidade de vida. Sub-temas: horta – alimentos sem agrotóxico – adubação orgânica – aproveitamento dos alimentos saudáveis – higiene – separação do lixo – mudanças de hábitos – atitudes positivas – arborização – ajardinamento – preservação ambiental etc. Dentro dos objetivos do projeto. Inclusive já fiz postagens anteriores neste blog, com o desenvolvimento deste projeto Mudanças Climáticas.
A nossa horta está em pleno vapor, já fizemos colheitas de alface, rúcula e couve-chinesa, os alunos levaram as verduras colhidas para suas casas. Também fizemos oficina de culinária, preparamos salada natural e provamos e aprovamos a receita. Além disso, nós plantamos árvores e flores no pátio da escola, separamos o lixo orgânico do refeitório e fizemos compostagem. Também temos caixas nas salas de aulas para recolher papéis usados, que são vendidos e o retorno financeiro é aplicado na horta.
Nós além das aulas práticas nos reunimos para estudarmos e pesquisarmos os assuntos relativos ao projeto. Montamos murais sobre os assuntos em questão, para que os demais alunos da escola tomem conhecimento dessas informações e nos ajudem a transformar o ambiente escolar num lugar melhor.
Temos autonomia na escola de montar e trabalhar com projetos dentro do temas transversais conforme os PCNS. Aqui vale lembrar da interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, quando fala das competências municipais, refiro-me aos textos que li sobre Sistemas de Ensino, Responsabilidade das esferas de governo para com a educação e Federalismo e Descentralização da autora Nalú Farenzena.

“Cabe ao CNE elaborar as diretrizes curriculares das etapas e modalidades da Educação Básica.”
“É certo que os órgãos normativos de cada sistema de ensino podem complementar essas diretrizes nacionais. Mas, como diz a palavra, podem complementar, sem, contudo, contraditar as normas nacionais.” FARENZENA, Nalú

Também vale lembrar da interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, e da leitura que fiz do texto sobre A Gestão Democrática como Modelo Institucionalizado de Administração da Educação da autora Neusa Chaves Batista.

“A realidade pode ser mudada só porque e só na medida
em que nós mesmos a produzimos, e na medida em que
saibamos que é produzida por nós (Karel Kosik)” Abuts de BATISTA, Neusa Chaves
“gestão democrática, por sua natureza, é um processo que implica mudanças no ambiente escolar pressupondo a idéia de participação, isto é, trabalho associativo e cooperativo na tomada de decisões promovendo plenamente um ensino de qualidade para todos os educandos.”BATISTA, Neusa Chaves

Quando fala da organização escolar através da participação de toda a comunidade escolar. Nós quando elaboramos os projetos, contamos com a participação de todos, procurando contemplar os interesses e expectativas da comunidade escolar, partindo da sua realidade e com o projeto melhorar o que precisa ser melhorado. Com a horta escolar já estamos atingindo alguns pais, com a sua participação no projeto e através das informações que os filhos estão levando, alguns já estão motivados e construindo hortas em suas casas, outros demonstraram interesse na compostagem dos restos orgânicos. E o mais importante é que os colegas professores, funcionários e alunos estão envolvidos e participando juntos.

AQUI FOTOS DE ALGUMAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA, DENTRO DO PROJETO MUDANÇAS CLIMÁTICAS:





















terça-feira, 12 de agosto de 2008

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

Mesmo depois de ter estudado noções de tempo e espaço nas interdisciplinas do primeiro semestre de 2008 do curso de Pedagogia da UFRGS. Sempre é complicado e necessário organizar o tempo no dia a dia, são tantas tarefas e objetivos a serem desenvolvidos e alcançados, são tantos sonhos a serem vividos. Muitas vezes precisamos mais do que vinte quatro horas, sem esquecer de que “Os Domingos Precisam de Feriados” de Rabino Nilton Bonder.
Mas enfim precisamos nos organizar no tempo disponível pelo relógio, que marca as vinte quatro horas do dia para sermos felizes.



Vinicius de Moraes
O relógioPassa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac . . .
Visite a minha tabela do tempo:

quarta-feira, 9 de julho de 2008

HORTA BEIJA-FLOR

E.M.E.F. PREFEITO JOÃO FREITAS FILHO – SAPUCAIA DO SUL




INAUGURAÇÃO DA HORTA ESCOLAR






Coordenação: Professora Valéria Pereira de Souza
Envolvidos: Guardiões Ambientais, Professora Coordenadora e Comunidade Escolar.




Neste quatro de julho de dois mil e oito, estamos inaugurando a horta Beija-Flor, depois de muito trabalho e estudo, nós estamos literalmente plantando uma sementinha, para quem sabe no futuro, colher os grandes frutos deste projeto.

Eu e os Guardiões Ambientais fizemos leituras, pesquisas, debates e reflexões sobre meio ambiente, preservação, qualidade de vida, mudanças climáticas, produção e consumo de uma forma sustentável. Que através de nossas atitudes positivas e mudanças de hábitos, sermos multiplicadores dos conhecimentos adquiridos nas nossas reuniões de estudos, transpondo estas informações para além dos muros da escola, chegando até família e posteriormente à comunidade, transformando-a num lugar melhor de se viver.

“... porque a melhor ferramenta para a preservação do meio ambiente em que vivemos e da própria vida do homem no planeta é o conhecimento: cidadãos bem informados podem decidir melhor.” Conforme Programa de Aprendizagem para Professores dos Anos Iniciais da Educação Básica – Meio Ambiente e Qualidade de Vida - 2002 - Fundação Victor Civita.

“Quando se fala cidadania e não no meio ambiente, pode ser que esse lado ecológico fique um pouco perdido. Quando se fala em cidadania ambiental, se foca a questão do papel do cidadão na preservação do meio ambiente, principalmente no seu ambiente local, Geralmente, quando se fala em meio ambiente, pensa-se num ambiente que não pé o “seu”. Às vezes pensamos na floreta que está longe, esquecendo que as ruas da cidade e as árvores que estão plantadas nelas ou em casa, também fazem parte do meio ambiente. A água que nós usamos, o esgoto que liberamos, tudo isto faz parte do meio ambiente e também precisa ser cuidado. Esta compreensão de Carolina Herrmann, da ONG Amigos da Terra, traz a ecologia para o nosso dia-a-dia e para o cuidado que precisamos ter com o ambiente onde vivemos.”

“Quando a criança ouve falar em educação ambiental na escola, certamente levará para sua própria casa, para o pai, a mãe, que muitas vezes não se dão conta, nunca pararam para refletir sobre a questão.” segundo HERRMANN, Carolina - 2006.

“Jamais deixar de fazer as coisas corretamente porque outra pessoa não faz. Se o outro não faz, eu faço.” De acordo com HERRMANN, Carolina - junho/2006-Revista Mundo Jovem.

Antes mesmo deste Plano Individual de Estudo, proposto pelo Seminário Integrador IV do Curso de Pedagogia a Distância da UFRGS, o que veio contribuir e muito para nossa caminha na busca por informações através do conhecimento e incentivando a mais leitura e pesquisas. Nós já tínhamos uma caminhada de anos anteriores, onde desenvolvemos vários trabalhos através de separação do lixo, oficinas de reutilização e reciclagem de sucatas, alimentação alternativa, saudável e reaproveitamento de alimentos, como casca e folhas dos vegetais. Também participamos da Conferência Municipal de Meio Ambiente, cursos para Guardiões Ambientais na Escola de Educação Ambiental, trilhas ecológicas, passeatas incentivando a preservação do Arroio José Joaquim, campanha na comunidade com informações sobre o combate do mosquito transmissor da Dengue. Estamos arborizando a escola e construindo canteiros de flores. Participamos da Feira de Ciências e Idéias neste ano com o trabalho: Construindo brinquedos de garrafa PET para a hora do recreio. Participamos todos os anos entre os meses de abril e maio, da solenidade de posse dos Guardiões Ambientais do município, onde os novos tomam posse como guardião.

“Existe a lei federal 9795/99 que recomenda que a educação ambiental seja ser transversal a todas as matérias. Mas isto, na prática, ainda não acontece. Depende muito da iniciativa de algum (a) professor (a) ou do (a) diretor (a) da escola. Por exemplo, disciplina de matemática poderia se fazer um cálculo de quanto de água se desperdiça por minuto quando a torneira fica aberta. Na disciplina de Língua Portuguesa pode-se trabalhar com textos relacionados ao meio ambiente. Em cada disciplina daria para abordar um pouco a questão ambiental, e assim, cada um se daria conta de que suas ações do dia-a-dia poderiam ser mais sustentáveis ou menos sustentáveis.” Conforme HERRMANN, Carolina – 2006.

Ao desenvolver o trabalho na horta consegui integrar as interdisciplinas de Matemática, Ciências e Estudos Sociais, trabalhando com os alunos as noções de espaço e tempo, através das unidades de medidas (comprimento, largura e altura), para determinar os espaços para os canteiros, os espaços entre as mudas e sementes, medimos com uma trena, para saber quantos metros íamos precisar de mangueira, o tempo de germinação de cada tipo de semente que foram plantadas. Também usamos o ciclo da lua para plantar (o espaço de um ciclo a outro), por exemplo, a salsa que dizem que é bom plantar na lua nova. Verificamos se a localização da horta permitia uma boa exposição do sol durante o dia, se a sombra do ginásio não iria prejudicar as hortaliças. Verificamos as condições do solo, que não estava adequado, corrigindo suas deficiências com a utilização do composto orgânico, feito no inicio do ano com os restos orgânicos do refeitório (o tempo de compostagem). Observamos os costumes e tradições do seu grupo social, através de entrevista que os alunos fizeram em suas famílias. Quem tinha horta em casa? Como era cultivada a horta caseira? Como era construído e que tipo de adubação usava, e se usavam agrotóxico? O que costumavam plantar? Alguns plantavam chás na horta e utilizavam para algumas enfermidades. O que mudou desde o tempo que começou a cultivar uma horta? Qual o espaço utilizado para fazer a horta? O tempo que levou para começar a colheita? Qual a mudança e benefícios que causou na família a partir do cultivo da horta?
Através do trabalho desenvolvido na escola alguns alunos que não tinham horta em casa, começaram a se sentirem motivados a tomar a iniciativa de construir uma horta em casa, sentindo-se orgulhosos do que estão fazendo, inclusive envolvendo os familiares.




Nosso Lema: Juntos lutar e o ambiente preservar!
Algumas atividades desenvolvidas pelos alunos mostradas nas fotos:
Compostagem dos restos orgânicos;
Medindo o espaço da horta para os canteiros;
Construção da horta;
Semeadura e plantio;
Construindo as floreiras;
Plantando flores;
Plantando árvores;
Feira de Ciências e Idéias.
OBS: Nós continuaremos os estudos e atividades durante todo o ano letivo. Aguardem mais postagem do trabalho sobre o meio ambiente.
http://www.vin.com.br/ - Neste site você pode baixar da internet a Agenda 21 - documento que estabelece as ações que o Brasil se dispõe a implementar a preservação ambiental.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

VISITA COM OS ALUNOS NO MUSEU E NA CASA DO IMIGRANTE

MUSEU VISCONDE DE SÃO LEOPOLDO











CASA DO IMIGRANTE










Dentro da proposta da professora Simone Valdete da interdisciplina de Estudos Sociais, onde ela pede para que organizemos uma saída a algum ponto turístico. Eu Valéria e a Gisele fizemos uma visita aos pontos turísticos de São Leopoldo. O que me proporcionou a escolha dos lugares que iria visitar com os alunos. A escola que trabalho, organizou uma saída ao Museu Visconde de São Leopoldo e a Casa do Imigrante localizada na Feitoria no Município de são Leopoldo. Na aula anterior, dialoguei com os alunos, investigando o que eles sabiam sobre museu, pedi que desenhassem o que eles imaginavam que iriam ver no museu. No dia do passeio, a empolgação dos alunos era geral, muita expectativa na espera pelo ônibus. A visita foi maravilhosa. No Museu Visconde de São Leopoldo, fomos recepcionados pelo professor Marcos responsável pelo museu, que orientou toda a visita. Ele fez várias explicações para os alunos, onde ele ressaltou que museu ensina história. Os alunos demonstraram interesse e curiosidade, fazendo perguntas e mais perguntas sobre o que viam. Algumas peças chamaram mais atenção do que outras. Eles ficaram encantados com a roca de fiar, que parecia com a da história da Bela Adormecida. A mesma curiosidade e interesse eles demonstraram na Casa do Imigrante. Eles observavam atentamente os objetos, fazendo muitas perguntas. Na aula posterior ao passeio, retomei o assunto sobre a visita, à conversa foi longa, todos queriam comentar o que viram e ouviram. Pedi que eles desenhassem novamente sobre o museu, agora eles tinham mais subsídios para desenharem. Também assistimos ao filme: “Uma Noite no Museu”. A partir desta saída vamos começar a trabalhar o projeto sobre a Imigração Alemã. Pretendemos levar os alunos também ao Museu da PUC em Porto Alegre, para que eles tenham noções de outros modelos de museu. Que não se aprende só história, mas também ciências e outras temáticas. Esta saída de campo veio contribuir com a atividade que propus sobre grupos sociais na interdisciplina de Estudos Sociais, tendo em vista que os alunos residentes na comunidade escolar, onde trabalho a maioria são descendestes de alemães. Não esquecendo de trabalhar as demais etnias que tenho dentro da sala de aula, promovendo a valorização e o respeito pelo diferente, assim evitando o preconceito racial e cultural, buscando a integração social.

domingo, 6 de julho de 2008

BRINCANDO COM MEDIDAS



EXERCÍCO PROPOSTO AOS ALUNOS DO 2º ANO

Desafio 1:
Primeiro eu dialoguei com eles sobre medidas, como podemos medir os objetos, e que instrumentos podemos usar para medir, quais eles conhecem.
Eles citaram o metro, a régua, um falou que o pai tem um paquímetro, que serve para mediar peças na oficina, o outro colocou que o pai é pedreiro e usa o esquadro para medir os cantos, nas construções.
Então eu descobri que eles já têm certo conhecimento sobre medidas, e alguns instrumentos.
Pergunte sobre a régua, se já tinham usado, eles responderam que sim com a professora titular, para fazer margem na folha de ofício.
Então expliquei a proposta da atividade. Peguei uma régua de 30 cm, que eles já utilizaram e medimos as caixas, falei sobre comprimento, largura e altura, anotamos as medidas. Expliquei como se escrevia centímetros, não me aprofundei muito, pois eles são alunos de 2º ano.
Dividi a turma em dois grupos, que acabou por escolha deles sendo o grupo das meninas e o grupo dos meninos.
Cada grupo recebeu uma caixa, com as seguintes medidas:
Comprimento: 21 cm
Largura: 15 cm
Altura: 5 cm
E também, cada grupo recebeu 12 caixinhas com as seguintes medidas:
Comprimento: 15 cm
Largura: 3,5 cm
Altura: 2,5 cm
Eles tinham que completar a caixa grande com as 12 caixinhas, sem ultrapassar a altura da caixa grande, e não poderia sobrar nem uma caixinha, e nem espaço vazio na caixa grande, só tinha um jeito de completar a caixa, e eles tinha que descobrir, usando as informações que tinham.
Eles acabaram transformando a atividade em competição entre as duas equipes. A equipe dos meninos foi mais ágil, logo descobrindo como colocar as caixinhas corretamente, mais por intuição do que propriamente obedecendo às medidas.
O grupo das meninas encontrou mais dificuldade para solucionar o problema e encaixar corretamente as caixinhas na caixa grande.

OBS: Talvez se fosse com alunos maiores eles teriam uma melhor compreensão das medidas, mas valeu a atividade, pois usamos a régua para medir comprimento, largura e altura.







USANDO ALGUMAS PEÇAS DO BLOCO LÓGICO:


Desafio 2:
ATIVIDADE: Completar uma área de um retângulo com outras peças de figuras geométricas diferentes.
Inspirei-me no exercício da atividade 9 com o quadrado, retângulo e triângulo, onde as figuras geométricas tinham que girar e fazer as somas dos Ca, bi, de...
As mesmas equipes receberam um retângulo grande, e peças menores de figuras geométricas diferentes, como um retângulo pequeno, dois quadrados pequenos e oito triângulos pequenos, que completariam o retângulo.
Eles tinham que descobrir qual a posição de colocar as peças pequenas sobre a superfície do retângulo grande, cobrindo toda a sua área, sem sobrar e nem faltar espaços.
1 Retângulo grande mede:
Comprimento: 16 cm
Largura: 8 cm
1 Retângulo pequeno mede:
Comprimento: 8 cm
Largura: 4 cm
2 Quadrados pequenos medem:
Quatro lados iguais: 4 cm
8 Triângulos pequenos medem:
Dois lados iguais: 4 cm
Um lado de: 4,5 cm

quarta-feira, 25 de junho de 2008

CICLOS DA NATUREZA



CONTANDO O TEMPO


PERÍODO DESTE PLANEJAMENTO: Duraç o de um m s ou mais
JUSTIFICATIVA: Lendo os textos, percebi que n o nos preocupamos com o tempo corretamente. O ser humano corre as vinte e quatro horas do dia, mesmo nos dias para descanso ficamos procurando ocupaç es e entretenimento. Esquecemos que o nosso relógio biológico precisa de uma pausa para se restabelecer, para descansar. A natureza também precisa desta pausa, conforme BONDER, Nilton "Os Domingos Precisam de Feriados" "Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece n o ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos n o suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta."
OBJETIVO(S):
Propor aos alunos uma reflex o sobre o que fazemos com o nosso tempo.
Identificar algumas maneiras de contar ou medir o tempo.
Perceber a importância do tempo no seu dia a dia.
Reconhecer e adotar hábitos que ajudam a ter boa saúde, a partir da organizaç o do tempo.
Valoriza o tempo ócio, oportunizar um tempo para n o fazer nada, apenas descansar.
Reconhecer a importância da luz do dia, e do escuro da noite, para os seres vivos.
Perceber e observar o ambiente em que vive, conhecendo a natureza.
Observar que o tempo n o pára, reconhecer alguns ciclos da natureza, quando inicia e termina um ciclo.
ATIVIDADE PRÁTICA:
Ler com os alunos a poesia "O Relógio" de Vinícius de Moraes;
Dialogar com eles sobre o tempo, marcado pelo relógio, e o que cada um faz durante o dia e a noite.
Cada um desenhar e pintar um relógio personalizado.
Confeccionar um relógio com doze palitos de picolé.
Marcar a hora de algumas atividades que desenvolve durante o dia e a noite, registrar no caderno.
Em grupos dialogar com os colegas sobre estas atividades, destacando a que mais gosta e em que hora acontece.
Ouvir e cantar a música "24 horas" de Chiquititas Brasil.
Confeccionar com eles um relógio em E.V.A, com vinte e quatro palitos, representando as vinte quatro horas.
Utilizar o relógio, para mostrar a hora que desenvolve a atividade que mais gosta.
Confeccionar um relógio do sol.
Confeccionar um calendário da semana, onde eles v o desenhar alguma atividade que fazem em cada dia da semana. Quais as atividades que desenvolvem no final de semana. Quanto tempo leva para chegar o domingo.
Lendo e aprendendo com a poesia "Os astros" de Lílian de Siqueira e Silvia.
Experi ncia: Observar o globo terrestre, iluminado por uma lanterna, girar até que o Brasil fique voltado para a lanterna, girar até que no Brasil fique na parte escura.
Dialogar com os alunos sobre noite e dia. Quando começa e termina um ciclo.
Trazer materiais sobre fenômenos da natureza que ocorrem no claro e no escuro.
Observar as fases da lua.
Desenhar as fases da lua.
FUNDAMENTAÇ O TEÓRICA:
Compreender a importância de se organizar, promovendo um tempo para o descanso, contando ou medindo o tempo na busca de um equilíbrio entre as atividades desenvolvidas pelo ser humano, assim viver com saúde plena, conforme BONDER, Nilton "Os Domingos Precisam de Feriados"
"Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde n o há pausa, a vida lentamente se extingue."
"Em tempos de novo mil nio, vamos resgatar coisas que s o milenares. A pausa é que traz a surpresa e n o o que vem depois. A pausa é que dá sentido caminhada. A prática espiritual deste mil nio será viver as pausas. N o haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar."
Um dos objetivos que coloco neste planejamento, sobre reconhecer a importância da luz para os seres vivos. Vem de encontro com o texto "O sol que cura e o Sol que Mata" publicado por Dr. Alexandre Feldman.
"Já para a nossa civilizaç o contemporânea, pouco importa a passagem do Sol. As estaç es do ano passam despercebidas, umas atrás das outras. Os dias n o s o nem mais longos, nem mais curtos durante o ano, pois nós acendemos a luz. Quando está frio, liga-se o aquecedor; e quando está quente, liga-se o ar condicionado. Ao contrário dos povos antigos, que durante o dia ficavam expostos ao sol e ao ar livre, nós vivemos isolados do Sol, entre quatro paredes - em casa, no trabalho, nos automóveis, ônibus, metrôs e trens."
METODOLOGIA DE ANÁLISE DA ATIVIDADE DAS CRIANÇAS:
Registros das atividades desenvolvidas, num portfólio;
Participaç o nos diálogos e confecç o dos materiais;
Interesse em buscar informaç es sobre o assunto, trazendo para a aula.
Registro da observaç o.
AVALIAÇ O: Será considerado satisfatório se os objetivos forem alcançados, levando em consideraç o a participaç o, o interesse, o empenho, a criatividade, e a organizaç o no desenvolvimento das atividades.