segunda-feira, 10 de maio de 2010

APRENDIZAGEM E PLANEJAMENTO

As atividades propostas no planejamento desta semana nos envolveram de forma gratificante, tornando as aulas divertidas e dinâmicas, despertando o interesse, curiosidade e participação dos alunos. Estou tendo a oportunidade de aprender no decorrer do estágio, ao colocar em prática meus planejamentos, que determinadas atividades precisam de mais tempo do que outras para o desenvolvimento, por exemplo, os jogos de raciocínio lógico-matemático, requerem um tempo maior para que possamos explorar e esgotar todas as possibilidades e hipóteses, para assim então, atingir todos os objetivos propostos nesta dinâmica. Mais uma vez fica comprovado que aprendemos o tempo todo, uns com os outros, na troca de experiência e vivências, através de descobertas, dos acertos e dos erros, o que possibilita a nós professores, a retomada do planejamento à adequação às novas situações, para que os objetivos propostos sejam atingidos. Junte-se a isto tudo as muitas vezes em que temos que, durante uma aula tão bem planejada, parar, reiniciar, ou voltar à aula passada e deixar aquela aula para um outro momento, porque na ocasião os alunos não estão correspondendo a proposta, o que nos faz perceber ainda mais a importância da flexibilidade do planejamento e do cuidado que temos que ter ao planejar. De acordo com Matus (1997, p.44), “planejar não deve se confundir com a definição normativa do deve ser, mas englobar o pode ser e a vontade de fazer”. Considerando esta citação aprendo a cada dia que mesmo dando ênfase à necessidade de planejar é preciso fazê-lo com flexibilidade, pois a ação só será verdadeiramente pedagógica se estiver de acordo com a realidade dos nossos alunos e voltado às suas possibilidades e necessidades. Percebi esta semana que o tempo que passamos debruçado nos livros e atuamos na escola ainda é pouco para tudo o que se deve ensinar e para tudo que temos que aprender. Por isso, tenho cuidado tanto para aproveitá-lo da melhor forma, ocupando o meu tempo e o tempo das crianças com atividades desafiadoras e com situações significativas, que favoreçam a aprendizagem. Tenho me policiado ao longo de cada semana para não “perder tempo” com atividades que não acrescentam nada, por serem fáceis demais e acabam não atraindo as crianças, ou estão acima do que podem realizar e acabam as desmotivando. Assim encerro minha reflexão desta semana, porque até para ela é importante usar o tempo de forma racional.


REFERÊNCIAS

MATUS, Carlos - Adeus, senhor presidente – governantes governados, Edições Fundap, 1997.

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